Vacinar ou não vacinar? Vamos conversar sobre isto.

Devemos vacinar os nossos filhos

Em Abril de 2017 uma jovem de 17 anos morreu na sequência de uma pneumonia bilateral, complicação respiratória do sarampo alegadamente causada pela transmissão de um bebé de 13 meses que para além de não ter a vacina do sarampo não tinha outras do Plano Nacional de Vacinação, porque segundo a mãe, fez uma reacção anafilática à vacina dos 2 meses e o susto foi tão grande que o médico aconselhou a não vaciná-la mais.

Bem… Esta é uma versão, pois as versões são tantas que vão desde a não contaminação da menina falecida, à indicação de que nunca havia sido vacinada, passando pela constatação duma reacção alérgica grave na criança devida a uma vacina ‘desconhecida’ e por fim que estava ser tratada à psoríase com imunossupressores que inibem as defesas à doença. Ficamos em quê afinal?

Num curto espaço de tempo a maioria da população tornou-se especialista nestas questões e como especialistas que são (fossem médicos, padeiros mecânicos, gestores, etc) a reacção foi chamar ignorantes, criminosos, irresponsáveis, atrasados mentais a quem acha por bem não vacinar os filhos.

O Presidente da República já pediu aos pais que pensem na saúde dos filhos para que não haja necessidade de tomar medidas adicionais, que é uma forma simpática de dizer toca a vacinar os vossos filhos a bem ou isto vai a mal.

Rapidamente instalou-se a Santa Inquisição que por ser santa é dona da verdade e apoiada pela maioria do povo.

 

Temos todos os ingredientes para uma bela a caça às bruxas. Pais perseguidos, atacados no Pelourinho (que agora dá pelo nome de Facebook) e bobos da corte (que agora dão pelo nome de humoristas) a ridicularizar quem não é a favor de vacinar as crianças.

Qualquer caça às bruxas começa num foco muito preciso e depois aproveita-se o movimento para tornar bruxa tudo aquilo que não interessa ao establishment e esta não é diferente. Assim já podemos ler num dos mais conceituados jornais portugueses que «Pior do que não vacinar? A moda dos “partos naturais” (…) uma moda de papás e mamãs de classe média e classe média alta. Ou seja, há gente com dinheiro que quer mesmo “brincar aos pobrezinhos” (…) É preciso tempo e dinheiro para se ser idiota.»

Para além de perigoso este tipo de comunicação não acrescenta qualquer valor à discussão e gera muito afastamento pois quem é chamado de ignorante, criminoso, irresponsável, ou atrasado mental tende a perder toda a vontade de ouvir qualquer argumento seguinte, sobretudo se os seus argumentos são simplesmente ridicularizados.

Eu não estou a escrever para os especialistas, nem para os que defendem não vacinar as crianças, nem para os que defendem vacinar as crianças. Eu estou a escrever para ti que és pai ou mãe e que te esforças para tomar uma decisão informada e que no fundo queres o melhor para o teu filho e como tal gostava de te contar algo que se passou comigo há cerca de 20 anos atrás.

Eu tirei o meu curso de musculação numa escola alemã que, ao contrário das escolas portuguesas, estimulava muito os alunos a pesquisarem. Assim, para terminarem o curso os alunos tinham de entregar um trabalho com pelo menos 30 páginas que abordasse uma série de temas obrigatórios, sendo que poderiam escolher ficar por ai ou abordar outros temas que quisessem pesquisar. Uma das coisas mais interessantes neste conceito era que não havia tempo limite para a entrega desse trabalho. Devido a esta abordagem havia alunos a entregarem trabalhos de 30 páginas em dois meses para rapidamente obterem o diploma e outros demoravam mais tempo e entregavam trabalhos mais extensos. Eu demorei cerca de um ano e meio e entreguei um trabalho de 300 páginas onde grande parte da pesquisa era sobre fisiologia e a outra parte sobre nutrição. Na altura não havia internet, o acesso a informação era extremamente difícil pelo que muito desse conhecimento devo-o ao Dr. Luís Abegão Pinto e ao Nuno Issufo.

Nesse ano e meio de pesquisa apaixonei-me pela nutrição e apesar da moda da altura serem as claras de ovos por serem muito ricas em proteína de alto valor biológico e por não terem praticamente gordura nenhuma (na altura ‘a verdade’ era o low fat), não me fazia muito sentido deitar fora a parte nutricionalmente mais rica do ovo e isso fez-me pesquisar. Então percebi que o low fat não era ‘a verdade’ e sim uma das verdades possíveis e que as gemas dos ovos aumentarem o colesterol era algo que para além de não ter bases cientificas sólidas que o comprovassem, havia já na altura muitos estudos e autores a apontarem para o contrário.

E foi assim que eu comecei a comer quatro ovos por dia (as vezes até tinha de ser às escondidas da minha mãe) e foi assim que as pessoas à minha volta começaram a chamar-me de maluco e irresponsável por comer três a quatro ovos por dia.

Sempre que falava a um médico sobre isto o discurso era para deixar de ser maluco pois qualquer pessoa minimamente informada sabia que só deveria comer dois ovos por semana e que ou eu parava com aquela irresponsabilidade ou poderia ter sérios problemas nomeadamente cardíacos. Quando tentava argumentar o meu ponto de vista as respostas eram do género «Mas você agora tem a mania que é médico? Deixe-se lá de maluquices que vocês da musculação são todos malucos. Vá mas é caminhar ou fazer natação que isso da musculação só lhe faz mal ao corpo e pelos vistos só lhe dá ideias tristes.»

Este tipo de abordagem agressiva e ofensiva de quem é dono da verdade e que nem sequer fazia o mínimo de esforço para tentar perceber o meu ponto de vista fez com que eu me isolasse dos médicos e procurasse ainda mais validação relativamente à ‘minha verdade’ para provar a todos e sobretudo a mim que eu não era nenhum maluco nem irresponsável.

Resumindo a hístória, passados 20 anos as pessoas que me chamavam de maluco e irresponsável tomam ou tomaram medicamentos ou suplementos para reduzir o colesterol, sendo que com quase 42 anos o colesterol continua a ser uma não questão para mim. Passados 20 anos começa a tornar-se moda as pessoas levarem um tupperware com dois ou três ovos para o lanche. Se os donos das tabernas estivessem atentos a esta questão em vez de estarem completamente extintas, neste momento estaria a começar a pegar a moda que aqui o irresponsável começou há 20 anos de ir a uma taberna lanchar três ovinhos cozidos e hoje estariam inundadas de pessoal fit a comerem ovos cozidos a meio da manhã e da tarde. 🙂

Não estou a escrever isto para te dizer que aos 20 anos sabia mais de nutrição que os médicos, estou a escrever isto para te mostrar que a forma como fui tratado levou-me para um gueto e só falava deste assunto com quem partilhava da minha verdade, ou então a quem eu gostava muito e por amizade ou amor tentava ‘evangelizar’.

Estou a escrever-te isto porque acredito que esta forma agressiva e ofensiva de quem é dono da verdade e nem se quer fazia o mínimo para esforço para tentar perceber o ponto de vista do outro fez com que ainda hoje a minha primeira reacção a um médico ou a um nutricionista seja de resistência e desconfiança e tenha de me esforçar bastante para que isso não se note pois para além de ser pouco elegante da minha parte, posso estar a perder a oportunidade de aprender algo, ou simplesmente ganhar um novo amigo.

Mas isto é um problema meu, pelo que nem sequer é o mais grave. Para mim o mais grave é acreditar que que a forma agressiva e ofensiva de quem é dono da verdade e nem se quer fazia o mínimo de esforço para tentar perceber o ponto de vista dos outros (neste caso das pessoas/cientistas/terapeutas de defendiam uma nutrição diferente da instituída na altura) fez com que durante 20 anos milhões de pessoas tenham morrido de problemas cardíacos, diabetes, bem como toda uma série de problemas derivados da obesidade que se instalou.

E se daqui a 20 anos chegarmos à conclusão que afinal os ignorantes, criminosos, irresponsáveis, atrasados mentais que são a favor de não vacinar os bebés (ou pelo menos de dar tantas vacinas aos bebés) estavam certos?

 

Tens a certeza que eles estão errados? Tens mesmo a certeza absoluta ou é a mesma certeza que tinhas há 20 anos de que devias comer o mínimo de gordura possível e ovos só duas vezes por semana?

É que se há coisa que eu não tenho relativamente a quase tudo é certeza.

Repara, há oito anos atrás a informação que tinha disponível levou-me a ser da opinião que o melhor local para o meu filho nascer seria a maternidade. Hoje já tenho o tempo, o dinheiro e sou idiota o suficiente para não ser dessa opinião.

Há oito anos atrás a informação que tinha disponível na altura levou-me a ser da opinião que apesar de ter algumas dúvidas, o melhor para o meu filho era cumprir o Plano Nacional de Vacinação. Hoje acredito que uma vez começado o programa de vacinação, devem ser dadas todas as doses. Quanto à questão de se tomei a melhor opção, tanto eu como a mãe cada vez temos mais dúvidas e tanto eu como a mãe gostávamos de viver num país civilizado onde essas dúvidas fossem debatidas de uma forma educada onde todas as pessoas (sejam elas a favor de vacinar, a favor de não vacinar, ou a favor de vacinar menos) tenham oportunidade de expor as suas ideias e que as mesmas sejam alvo de hipóteses e que todas essas hipóteses sejam estudadas, debatidas, testadas e verificadas. Mais ou menos aquilo que se faz quando está a tentar fazer… ciência.

Assim, existem algumas questões que gostava ver os argumentos de várias pessoas que tenham opiniões diferentes sobre as mesmas. É importante que tenhas em mente que escárnio e ridicularizar pessoas não são argumentos válidos, muito pelo contrário, ridicularizar é um truque muito eficaz de comunicação quando num debate não temos argumentos, pois a forma mais eficaz de não transparecer a nossa falta de argumentos é ridicularizar os argumentos dos outros.

Então aqui vão as questões que gostava de ver debatidas por todas as pessoas, sendo que independentemente da sua crença acredito que queiram o melhor para as crianças, bem como para o resto da população:

 

– Faz sentido levantar a hipótese da criança com 13 meses que foi considerada como foco da doença ter estado em contacto com outras crianças recém-vacinadas, que no caso de uma vacina de vírus vivo, podem potencialmente ser um foco de contágio?

– Faz sentido afirmar que desde que a crise rebentou em Portugal os Hospitais ficaram tão endividados que existem uma série de fornecedores que simplesmente deixaram de lhes vender os seus produtos/serviços, ou só o fazem mediante pagamento à vista, o que faz com que esses hospitais estejam a funcionar com condições muito deficientes (incluindo o ar condicionado) tornando-se assim numa fonte de contágio onde a pessoa entra com uma doença e sai de lá com outra?

–  Faz sentido afirmar que os riscos da vacinação são superiores aos benefícios?

– Faz sentido afirmar que a grande maioria de vacinas incluem na sua composição elementos de grande toxicidade como o thimerosal (derivado do mercúrio), o alumínio, formaldeído, polisorbato, etc?

– Faz sentido afirmar que existem vários membros da comunidade científica que defendem que as doses de alguns componentes presentes em algumas vacinas têm um efeito nocivo que vai desde a morte súbita, danos de foro neurológico, de foro gastro-intestinal e outros como a mutilação do próprio sistema imunitário?

– Faz sentido afirmar que é mais proveitoso reforçarmos diariamente o nosso sistema imunitário, preparando-o assim para conviver da melhor forma com estes agentes patogénicos em vez de estar constantemente a atacá-lo em prol de uma ameaça isolada?

– Faz sentido afirmar que não há nenhum estudo duplo-placebo de longo prazo que prove que quem é vacinado morre menos e é mais saudável do que quem não o é?

– Faz sentido afirmar que existem uma série de doenças que deixaram de existir não por causa das pessoas optarem por vacinar mas sim porque as condições de vida e higiene da população melhoraram substancialmente, bem como a exposição a cenários de propagação de doença (ex: ratos, frio, humidade, correntes de ar, etc) foram drasticamente reduzidas ao longo destas décadas?

– Faz sentido afirmar que com a vacina do Sarampo perdeu-se a imunidade natural à doença transmitida da mãe para os filhos?

– Faz sentido afirmar que a variante atípica mais agressiva do Sarampo, com várias mortes reportadas, afectou basicamente pessoas que tinham sido vacinadas com a vacina KMV contra o Sarampo, havendo sido reportados casos em períodos até 16 anos após a vacinação?

– Faz sentido afirmar que actualmente os surtos afectam tanto vacinados como não vacinados, havendo casos em que quase todos os pacientes são vacinados? O que é que isto nos diz em relação à eficácia das vacinas?

– Faz sentido afirmar que a Imunidade de Grupo é na sua génese uma constatação advinda da imunidade natural criada à doença, e não de uma imunidade induzida por via da vacinação?

– Faz sentido afirmar que nos Estados Unidos um dos cientistas seniores responsáveis pelo estudo considerado de referência que não demonstrava relação entre a vacina MMR (que inclui Sarampo) e o Autismo emitiu uma confissão pública indicando que os dados foram adulterados? Se faz sentido, o que é que isto nos diz sobre a qualidade de muitos dos estudos existentes?

– Faz sentido afirmar afirmar que, tal como com outras vacinas, a taxa de mortalidade infantil em muitos países devido ao sarampo já havia sido reduzida a níveis muito baixos antes da sua introdução) – Os EUA, por exemplo, já a tinham reduzido em cerca de 98%.

– Faz sentido tantas existirem tantas vacinas no nosso Plano Nacional de Saúde?

– Faz sentido afirmar que deveria ser obrigatório vacinar de acordo com o nosso Plano Nacional de Vacinação se o dos países vizinhos é tão diferente do nosso? Porque é que o nosso é ‘a verdade’?

– Faz sentido afirmar que vivemos num país livre quando o que se propõe é que as pessoas sejam obrigadas a vacinar os seus filhos à excepção das pessoas cuja religião não permite? Onde é que está a liberdade quando a pessoa é obrigada a fazer algo aos seus filhos a não ser que a sua religião a obrigue a não fazê-lo? Será que caminhamos para o conceito «A tua liberdade termina quando acaba a liberdade dos outros, mas se a tua religião te obrigar já podes acabar com a liberdade dos outros.»?

– Faz sentido afirmar que o programa de compensação de danos americano já pagou mais de 3 mil milhões de dólares em compensação por danos decorrentes da vacinação?

– Faz sentido afirmar que nos últimos anos nos Estados Unidos houve mais casos de morte por vacinação do Sarampo do que pela doença?

– Faz sentido afirmar que o Zika e o mosquito serviram apenas desviar as atenções do facto de ter corrido mal a vacinação de mulheres em período fértil contra o sarampo com a vacina tríplice, que contém o virus vivo da rubéola, evitando assim milhões em compensações financeiras?

– Faz sentido afirmar que quem não vacina as crianças torna-as num foco de infecção para quem tem um sistema imunitário fraco?

– Especificamente de quem é que estamos a falar quando dizemos «quem tem um sistema imunitário fraco»? São os idosos? Ou são as crianças cujos pais lhes dão regularmente porcarias para comer e os entopem de antibióticos logo ao primeiro sinal de doença? É que obrigar pais a vacinar os seus filhos para proteger idosos indefesos é uma coisa, obrigar pais vacinar os seus filhos para proteger os filhos de pais escolhem a via mais simples é outra coisa completamente diferente.

– Faz sentido obrigar vacinar crianças porque morreu apenas uma pessoa sendo que aparentemente não há 100% certeza de que não teria acontecido se o bebé tivesse sido vacinado?

– Se faz sentido obrigar vacinar crianças porque morreu apenas uma pessoa sendo que aparentemente não há 100% certeza de que não teria acontecido se o bebé tivesse sido vacinado, tendo em consideração os milhares de pessoas que morrem devido ao tabaco e os bebés que nascem com mal formações, problemas respiratórios, etc, não será mais prioritário proibir primeiro a venda de tabaco?

Estas são as questões que eu gostava de ver debatidas e esclarecidas com amor e respeito por todas as pessoas que têm uma convicção e informação sobre qualquer uma das dúvidas que coloquei acima. Como pai gostava mesmo de ser esclarecido e informado por pessoas que são a favor de vacinar as crianças, por pessoas que não são a favor de vacinar e por pessoas que são a favor de vacinar mas havendo uma redução de vacinas no Plano Nacional de Vacinação.

Se fizeres parte que algum dos grupos acima mencionados gostava mesmo da tua ajuda e colaboração e gostava que a tua preciosa colaboração fosse dada tendo em mente que todas as pessoas de qualquer um destes três grupos têm a mesma intenção que tu, conseguir o melhor para os seus filhos.

Se não fazes parte de nenhum destes três grupos, pois tal como eu apenas tens muitas dúvidas sobre este tema, coloca também nos comentários as tuas dúvidas. Estou certo que serão iguais a dúvidas de muitos pais que, tal como nós, sentem o coração apertado com este assunto e gostavam mesmo de ter mais informação sobre o mesmo.

Com amor,

António

Imagem: PhotoLizM

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9 comentários no post “Vacinar ou não vacinar? Vamos conversar sobre isto.

  1. Aplausos pelo texto, questões bastantes pertinentes, gostaria de ver essas respostas dadas pelas pessoas da medicina e da ciência, já que tanto testam e tanto sabem. Com o meu filho houve algumas vacinas que rejeitei (acabei por dar mais tarde, por na altura o que foi explicado ter feito sentido) mas admito que sempre tenho receio quando é altura da vacinação, cada vez englobam mais vacinas no dito plano e agora ainda querem dar vacinas a mulheres grávidas (não sei até que ponto as mesmas foram estudadas com margem de segurança visando o futuro). Enfim, gostei muito daquilo que li, e o importante é o respeito pela decisão que cada um de nós decida tomar, no fundo fazemos o que crermos ser melhor para os nossos filhos.


  2. “Nós estamos certos e eles estão errados!” é a ideia que da e sempre foi a base para todos os conflitos humanos. Quando os indivíduos se identificam de forma radical e fechada com a sua própria perspectiva, são incapazes de perceber que outra perspectiva pode coexistir e também ser valida. Ambas aclamam ser dono da verdade, vendo-se como vítimas e o outro culpado. Os mass médias podiam ter papel importante para propor um debate serio e aprofundados sobre estes assuntos. Mas o que vendem jornais e faz audiências são notícias negativas.Há um entusiasmo negativo gerado pelo meio de comunicação social e as pessoas adoram isso! Toca a acordar e ir bem lá no fundo da questão a busca da origem de toda essa negatividade.


  3. Excelente artigo! Sugiro a numeração dos questionamentos para poder acompanhar mais pontualmente sua publicação no Grupo no facebook TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM.
    Thimerosal (usado como conservante) é veneno e transcende a questão da vacina.
    Movimentos internacionais para retirada do thimerosal nas
    vacinas infantis (que contêm ethylmercury e alumínio, além de outros) são simplesmente abafados!


  4. A minha filha teve tosse convulsa com 2 meses e tinha acabado de levar a vacina. Desde então, esteve 6 meses a tossir e teve de tomar antibiótico 7 vezes. E não, não costumo entupir os meus filhos com antibióticos, mas no caso da tosse convulsa e suas complicações é a única forma de os salvar. Acredito que se ela já estivesse imunizada, não teria de ter passado por estes 6 meses de tosse persistente e por tantos momentos de aflição. Acredito que se um dos nossos filhos morrer por causa de uma doença para a qual existe vacina, o caso tenha de ser debatido com seriedade. Ha também muita arrogância por parte de quem não vacina. Podem estar mais informados, mas só vêem e dão ênfase ao que querem. A pergunta que faço é, se um dos seus filhos morresse com tosse convulsa, sarampo, difteria ou meningite, não dava a vacina aos outros? Obrigada


  5. Levanta realmente algumas questões que devem ser esclarecidas e deveriam sê-lo pelos profissionais de saúde primário. Vou tentar explicar sucintamente como as vacinas funcionam e porque acredito que todos devem ser vacinados contra doenças potencialmente fatais.
    A maior parte das doenças para as quais existem vacinas são transmitidas por goticulas de água que se expelem enquanto falamos, ou por via fecal ou de contacto. As vacinas são administradas por via intramuscular, por isso os vírus ou bactérias administrados não são fontes de contagio.
    As vacinas fazem com que o nosso corpo produza anticorpos para que, na possibilidade de contagio, já termos armas para os atacar fazendo com que a doença não se manifeste ou não tenha manifestações graves. Não vai alterar a imunidade natural, apenas melhora-la e deixá-la mais rápida e eficaz.
    O facto de todos estarem vacinados protege aqueles que pela idade ainda não fizeram a vacina ou que sejam imunodeprimidos (estes não são os que os pais os entupem de alimentos não adequados, mas sim crianças, adolescentes e adultos que estando sob quimioterapia têm as suas defesas em baixo).
    Parece-me injusto essas crianças não poderem estar num espaço público pelo risco de estar lá outra criança não vacinada, bem com o seu sarampo (ou outra doença qualquer) com o seu sistema imunitario a funcionar adequadamente, mas que vai colocar em risco outra criança que esteja menos bem.
    Em relação a muitas outras perguntas fica para outro comentário.
    Espero ter esclarecido alguma dúvida.


  6. Excelente artigo.
    Sou mãe de três e nenhum deles é vacinado. Não sou contra a vacinação. Considero é a vacinação em bebés, crianças que mal sabem respirar, uma adulteração de algo que está para ser criado, não deixando a possibilidade de formar primeiro um sistema imunitário natural.
    A mais velha tem 10 anos. Estamos em fase de reflexão…
    As questões que levanta são muito perspicazes. Infelizmente, os únicos argumentos que se ouve a favor da vacinação é que não há dúvidas, que são seguras, e que quem diz o contrário não sabe o que diz… Mas a ciência não é estática… O que é verdade hoje, nem sempre o foi, e poderá vir a não o ser amanhã.


  7. Adorei ❤️.
    Também estive em modo .
    Tantas atrocidades que li e ouvi… até tive medo que começassem a queimar as crianças não vacinadas! O medo e a ignorância sempre viveram de mãos dadas…

    Tantos pais a quem perguntei se já tinham lido a bula das vacinas (o olhar de vazio quando fazia esta pergunta deixou-me em silêncio muitas vezes durante estes dias…)!

    Muito obrigada


  8. E de onde vem a estirpe de BCG da vacina que é agora dada aos “grupos de risco”. Até haver a tal falha de stock há 1 ou 2 anos, a vacina era fabricada cá. Agora a estripe vem do Japão… Ser´´a que funciona?

    E a tosse convulsa que voltou a atacar o ano passado, em força em crianças vacinadas? Será que a vacina já não faz efeito?

    Com Amor, de uma mãe que ainda não vacinou o filho de 1 ano. E se vacinar será depois dos 2 anos.


  9. Excelente artigo!!! Parabéns!
    Estou saturada de ler julgamentos nas redes sociais alimentados pela má comunicação social. Gostava de ver a opinião pública formar-se com base em conhecimento e em pensamento crítico.
    Eu também tenho muitas dúvidas e acrescentaria:
    – Se faz sentido o Japão ter retirado a vacina MMR (VASPR) após verificar o aumento de doenças neurológicas em poucos anos de vacinação? Também em Inglaterra houve retirada da vacina inicialmente adotada.
    – Se faz sentido falar da jovem que faleceu, dizem, por não estar vacinada, e não falar dos 3 técnicos de saúde contaminados pelo mesmo bebe e que sobreviveram sem sequelas porque estavam vacinados?
    – Se faz sentido todo este medo nos pais que têm (e querem ter) os seus filhos vacinados? Se acreditam na vacina do Sarampo e que os vacinados adquirem apenas uma forma ligeira da doença em caso de contaminação, porquê este medo generalizado?
    – Se faz sentido cortarmos liberdades, um valor fundamental na nossa sociedade… hoje a vacinação, amanhã…?
    E fico-me por aqui.


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