Mensagem para todos os pais:
Lembras-te quando decidiste em conjunto com a tua cara metade que queriam ser pais? Lembras-te quando soubeste que o teu filho ia nascer? Quando olhastes nos olhos da tua cara metade e disseste-lhe «Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para sermos os melhores pais do mundo».
A alegria, os sonhos, o amor incondicional, o sentido protector, o sentido de missão «Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para tornar este ser no humano mais feliz do mundo».
Depois ele nasceu e passado algum tempo…
Vieram os avós, os amigos, os familiares, os conhecidos, os professores…
Vieram as comparações, os parâmetros, as teorias, as indicações…
Começas a ganhar a sensação que aos olhos dos outros vocês estão longe de serem os melhores pais do mundo…
Então sem te aperceberes quando realmente mudou, apercebes-te que algo mudou e a alegria, os sonhos, o amor incondicional, o sentido protector, o sentido de missão «Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para tornar este ser no humano mais feliz do mundo” foram dando lugar a outras coisas…
Comparações, regras, castigos, recompensas, pois afinal de contas as crianças necessitam de regras, uma autoridade e têm de saber claramente quem manda, não é?
Então aquilo que quiseste no passado vai mudando para…
«Eu quero é que seja bem-sucedido.»
«Eu só não quero é que sofra.»
«Eu só quero que seja bem comportado»
«Eu só quero é que não se magoe.»
«Eu não quero que se desiluda.»
«Eu só quero é que tenha juízo.»
«Eu só quero é que tenha a vida arrumada.»
«Eu só quero é que não se meta em problemas.»
No meio do processo e sem te dares conta, acabas por querer construir aquele ser à tua imagem para se tornar naquilo que tu gostarias de ter sido em adulto e dessa forma vais impondo ao teu filho fardos que tens carregado durante a tua vida, como os teus desejos, as tuas ambições, as tuas frustrações, os teus recalcamentos, etc.
Se chegaste até aqui acredito que te tenhas identificado com algo que escrevi, ou então estás prestes a ser mãe ou pai e pretendes criar o teu filho de uma forma diferente, mais especial.
Acredito que um dos papéis dos nossos filhos é mostrar-nos quem realmente somos. A questão é que a grande maioria de nós ao sermos pais não está a tirar o melhor partido da sua sabedoria ao perder demasiado tempo e recursos em manipulá-los para que eles sejam, façam e tenham aquilo que nós gostaríamos de ser, fazer e ter.
É desta forma que abafamos a sabedoria que eles já têm dentro de si para manifestar e viver o seu propósito de vida de uma forma feliz e saudável. É desta forma que nos desconectamos dos nossos filhos e é desta forma que nos tornamos estranhos para as pessoas que mais amamos.
O propósito deste blogue dedicado à parentalidade é ajudar a criar pais mais ligados.
Porque pais mais ligados têm filhos mais felizes.
Porque filhos mais felizes constroem um mundo melhor.
António Ferreira
António Ferreira – Coach de Alta Performance e Facilitador de Parentalidade Consciente
Alta performance é obter o máximo resultado com o menor esforço. Como facilitador de Parentalidade Consciente ajudo mães e pais a se ligarem mais aos seus filhos numa relação mais consciente e gosto de aplicar alguns conceitos da Alta Performance para resultados excelentes com o menor esforço.
Sou um apaixonado por Desenvolvimento Pessoal que estudo desde os meus 17 anos quando o meu pai me deu uns livros para ler de Prentice Mulford e Yôgi Ramacharaka que resultaram numa profunda transformação pessoal. Estudei filosofia ocidental mas a prática de Kenpo levou-me a conhecer e a querer pesquisar mais a Filosofia Chinesa, o que mais tarde levou-me a conhecer os ensinamentos de Sun Tzu.
Após ter lido o livro de Hermann Hesse “Siddharta” (até agora o meu romance favorito) decidi estudar o Kama Sutra de Vatsyayana para perceber os três grandes objectivos da vida Hindu (Darma, Artha e Kamadeva). Vários anos depois, em 2004 apaixonei-me por uma Instrutora de Yôga Tântrico que me mostrou as grandes diferenças entre as duas principais correntes Orientais, a Tântrica e a Brahmáchárya e gostei tanto da explicação que vivo com ela até hoje e juntos temos um filho.
Sou um apaixonado por viagens e conhecimento, sendo esses os meus maiores luxos. Também sou apaixonado por nutrição, disciplina que estudo há mais de 20 anos e pela arte das vendas, liderança e negociação. Hoje gosto de aplicar os conceitos da parentalidade consciente também a estas artes. Gosto de ocupar o meu tempo com a minha família, a estudar e a escrever. Também é natural encontrarem-me a praticar algum tipo de atividade física.
Um pouco do currículo:
– Instrutor de Musculação pela Bodybuilding Schulungs, und Ausbildungszentrum / IFBB (International Federation of BodyBuilding) – 1995
– Licenciatura em Marketing pela Universidade Europeia – 1999
– NLP Coach certificado pela Life Training e pela International Trainers Academy (academia criada por John Grinder, um dos co-pensadores da Programação Neurolinguística) – 2011
– Certificação em Facilitador em Parentalidade Consciente pela Academia da Parentalidade Consciente e pela European Association of Peak Performance Trainers – 2016
– NLP Master Practitioner certificado por Pedro Vieira, Master Trainer da ITA – International Trainers Academy – 2017
– Certificação Internacional em Coaching de Alta Performance por Susana Torres e Primeline Coaching. Certificação reconhecida pela DGERT – 2018
– Certificação NLP New Code Practitioner, pela Master Trainer da ITA – International Trainers Academy, Kathy Pedro – 2019.
A Programação Neurolinguística (PNL/NLP) Clássica resulta do estudo feito na década de 70 por John Grinder, Richard Bandler e Frank Pucelik em que consiste na modelagem dos 3 terapeutas Fritz Pearl, Virginia Satir e Milton Ericksson. Depois dessa modelagem eles codificaram os padrões que vieram a ser conhecidos como Código Clássico, que consistem os Padrões Linguísticos, Representações Internas, Submodalidades, Âncoras, entre outros.
Na década de 80, John Grinder em conjunto com Judith DeLozier e posteriormente com Carmen St. Clair, começam a trabalhar o Novo Código da PNL. Este foca-se no estado, atribuindo a escolha ao inconsciente através de jogos desenhados especificamente para aceder a estados otimizados, através de respirações e exercícios onde acedemos a partes diferentes do cérebro, onde acontece um “overload” para atingir outro patamar. Nesse estado otimizado juntamos ao contexto onde queremos ter mais escolha e acontece uma “colisão” entre o estado e o contexto.
– É co-autor do podcast Liberdade a Dois, cujo propósito é entregar conteúdos de Desenvolvimento Pessoal e Empreendedorismo para a Liberdade.
Para marcar o teu Programa de Coaching Parental, ter a minha presença na tua escola, empresa, ou na tua comunidade, solicita informações através de info@paismaisligados.com.